Retrato Empresarial - Fotografia Corporativa

Josiane Fogaça - Coaching Infantil e a Educação Emocional

Coaching Infantil e a Educação Emocional, porque a gente pode sim aprender a sentir e organizar as nossas emoções desde muito cedo!
Josi Fogaça, kidcoach, reside em Canela, onde também atende junto a Equilíbrio e Saúde Mental, que fica no endereço,  Av. Júlio de Castilhos, 413, centro - Fones:  W (54) 98133-0504 ou  pelo (54)  3282-7781.

Fotografia Corporativa. Nosso lema é  "você é a sua melhor imagem".
A    Fotografia Corporativa é voltada para profissionais liberais que    precisam de uma foto com um perfil profissional para usar em sites,  redes sociais e, principalmente, para quem tem um perfil no LinkedIn.
Cause uma boa impressão com a sua imagem pessoal!
Você é o seu cartão de visitas!
Esse    trabalho de Fotografia Corporativa também pode ser feito no seu    consultório, escritório, empresa, mostrando, também, o seu ambiente de    trabalho!
Invista em você, na sua marca pessoal!

Fotos:   Fabi Blankenheim  do Ateliê Fotográfico Canela Foto e Arte



QUEM É JOSI FOGAÇA?

Professora, pedagoga, pós-graduada em supervisão escolar, kidcoach e educadora emocional, com experiência de anos trabalhando com crianças e adolescentes.

Mas isto tudo não veio de graça, sem trabalho e muito esforço. Nascida em família muito humilde do interior do estado do Rio Grande do Sul, mais precisamente em Cambará do Sul, vieram as primeiras ligações com a educação e principalmente o incentivo para seguir carreira de educadora. E sua mãe, dona Nenê, merendeira e auxiliar de serviços gerais de uma escola estadual, alfabetizada o necessário para poder escrever algumas palavras e ler a bíblia, seu livro de cabeceira, vendo naquele ambiente escolar as professoras, que eram pessoas respeitadíssimas no vilarejo onde moravam, queria o mesmo destino para suas duas filhas. Pois sabia que só através da educação é que elas poderiam alçar voos maiores, que tão somente ser esposa e ter os filhos de um homem, como era o destino da maioria das mulheres que ela conhecia.

E assim foi a vida na infância e adolescência da Josi, a filha da merendeira, estudar para se tornar professora um dia. E este sonho de sua mãe se tornou cada vez mais viável quando a família muda de cidade e cria raízes em Canela, cidade turística ao lado de Gramado, que possui uma escola de formação de professoras.

Ainda com o curso em andamento, a Josi começa a trabalhar como estagiária na educação infantil, as antigas creches, e a cada dia o convívio com as crianças ia criando mais e mais certeza de que é isso que ela queria fazer para toda a sua vida.

E com a conclusão do curso de magistério vieram as oportunidades de trabalho, e uma destas foi um contrato junto ao Estado para trabalhar na maior escola de turno integral do Rio Grande do Sul, o CIEP Neusa Mari Pacheco, do bairro Canelinha, uma escola-modelo pelas suas peculiaridades: escola estadual, de um bairro superpobre, mas que com a vontade da comunidade escolar, podia propiciar condições que muitas escolas particulares não podiam, como piscina térmica, aulas de música, teatro, entre outras atividades extras. E foi nesta escola que por TANTOS anos a Josi teve sua base como professora consolidada, a frente de vários projetos que envolviam, produções teatrais, cinema e até juris simulados. Neste período de CIEP é quando acontecem dois eventos que mostram que a menina Josi cresceu e se tornou uma adulta de verdade. Nosso casamento, que a partir dele surgem nossas maiores conquistas (que falarei mais tarde) e também é quando ela perde a sua maior incentivadora na educação, sua mãe, por conta de um câncer de pâncreas, um dos momentos mais difíceis de sua vida, onde parece que nada mais pode dar certo. E realmente por um período parecia que nada funcionava, dar aulas tinha perdido um pouco da graça e então ela resolve sair do CIEP, ficando um tempo trabalhando com outras coisas que não dar aula.

Mas neste período de tristeza e de consolidação de sua maturidade na vida adulta, que também demonstrou que o afastamento das salas de aula estavam lhe trazendo um vazio, e então foi trabalhar na rede Marista, que possui uma de suas unidades em Canela, onde deu aulas para as turmas de ensino fundamental por 5 anos, foi também o período onde tivemos nosso primeiro filho, o Otávio, umas das maiores alegrias que já tivemos, que inclusive foi batizado na Capela da escola. Porém, mais uma vez a vida lhe reserva surpresas e ela tem a sua segunda perda, desta vez o pai, que vem a falecer por conta de um câncer nos ossos. E mais uma vez a sala de aula parece não ser mais seu território. E surge então uma oportunidade de trabalho no sistema “S” de educação, onde pode exercer a função de Pedagoga Responsável e Supervisora Escolar, com um salário bem mais interessante que o de professor.

E foi ai que experimentou a dura realidade do mundo corporativo, onde é extremamente burocrático e pouco criativo no que diz respeito a educação, além de várias horas longe do nosso filho Otávio, chegando por vezes em casa sem ver ele adormecer na noite. Nesta fase tem a maior descoberta de quem ama seus filhos: de que nem todo o dinheiro recompensa as horas de não convívio com aqueles que amamos, pois o dinheiro haverá vários momentos de recuperá-lo, mas as horas, os minutos, os momentos perdidos, estes não voltam.

E são justamente nestes momentos que temos que tomar as decisões mais difíceis, porém no nosso caso a mais acertada. A Josi sai do seu emprego e passa a dedicar seu tempo na criação do nosso filho Otávio e mais tarde também ao nosso segundo filho, o Caetano. E essa dupla forma nossa goiabada com queijo. Otávio um doce, como a goiabada, sensível e criativo, já Caetano, por vezes um pouco azedo, como o queijo, mas com seus gostos complexos e refinados. E nessa segunda maternidade é que vem a reinvenção da Josi como profissional da educação.

Na busca por material que lhe auxiliasse na criação deste saboroso gorgonzola (saboroso, mas complexo) ela se depara com o Coaching Infantil e a Educação Emocional, e entra de cabeça, corpo e alma nos estudos, e renova a vontade daquela menina que estudava magistério e que trabalhava com as crianças da educação infantil e que pensava trabalhar a sua vida toda com elas. Porque ela simplesmente descobre que a sua vocação não é a sala de aula ensinando no “atacado”, mas sim auxiliar crianças (e pais) no “varejo”, em uma forma muito mais personalizada, com aquele olhar da mãe que largou a sua profissão em detrimento dos filhos, mas que coloca toda a sua dedicação e sabedoria naquele momento com a criança, sem distrações, nem divisão de atenção. Apenas dedicação plena na busca de auxiliar na organização emocional de várias crianças que já passaram pelas mão delas e de tantas outras que virão a passar.

E esta é a missão da minha cara metade, a emoção positiva de quem já complementa a minha razão.



Eduardo Macedo

Esposo da Josi Fogaça